quarta-feira, 30 de abril de 2008

Tirando uma de Poe.

Benett


Nunca Mais

Não sei bem como tudo começou,
Talvez por capricho, talvez por desejo...
Sei lá!
O que vale agora, já que os caminhos seguidos,
de tão opostos, me dizem: “Nunca mais”,
tal e qual o corvo da desesperança no umbral?
E quando penso em nós dois...
- “Nunca mais”.
Desejo beija-la intensamente...
- “Nunca mais”.
Quero abraçá-la, sentir o seu cheiro...
- “Nunca mais”.
Quero acariciar suas coxas...
- “Nunca mais”.
Olhar nos seus olhos, sentir sua respiração...
- “Nunca mais”.
Transar calorosamente com você e então...
- “Nunca mais”.
- Corvo Filho da Puta!


Alex Huche

Nenhum comentário: