quinta-feira, 5 de junho de 2008

Covardia

Ecos
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Eu ouço o choro das florestas
e sinto sua fauna escorrer
por entre nossos dedos.
Eu vejo o apelo das árvores
que lançam seus galhos para o céu,
pedindo a Deus
que intervenha junto ao homem
e cesse tal dizimação.
Eu sinto o gosto do azougue
que desce os rios poluindo tudo
e a todos, de maneira inexorável.
Sinto o cheiro das flores nativas,
que vem misturado com a poluição
das indústrias próximas desses paraísos.
Meu Deus, como podemos
presenciar tudo isso, a distância,
sem mostrar nossas armas para lutar
e sem nem ao menos, tentar lutar?
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Alex Huche
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Escrito no tempo da minha inocência, quando cria em Deus, quando cria nos homens e quando cria em mim.
Vida Longa a Floresta da Tijuca!!!

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